Viagem ao Nordeste

Viagem ao Nordeste '99 - Primeira Semana (Ceará)

Dia 02: 25/01 - Segunda

Pela manhã ainda caiu uma chuva forte, o que nos deixou um pouco espantados, afinal esperávamos sol. Não acordamos exatamente cedo, e depois do café da manhã, fomos esperar o ônibus "jardineira" para irmos até Cumbuco. Esse ônibus passa pela Av. Abolição apenas em determinados horários, e pára num ponto de ônibus em frente ao clube Náutico. O que esperávamos era o de 11:30, sendo que só apareceu no ponto às 11:45.

A viagem demora uma hora e pouco, e a princípio o ônibus perde a maior parte do tempo passando por dentro de uns bairros bem "pobrinhos" e umas praias poluídas (isso também existe lá...), mas depois pega o asfalto (que os Nordestinos chamam de "pista") e daí em diante vai bem rapidinho.

Ao chegarmos em Cumbuco, nos ofereceram de imediato um passeio de buggy com a duração de um hora por 12 reais. Nós recusamos, pois achamos que não valia à pena e por que tínhamos acabado de chegar! Decidimos nos afastar da parte da praia onde ficam os restaurantes e as barracas, andando em direção à esquerda, mais ou menos por uns cinqüenta minutos. Decidimos sentar na sombra de um coqueiro e aí aproveitar a nossa primeira praia de Nordeste. Caímos no mar, descansamos. Cumbuco é uma praia de difícil definição, posto que a princípio nos parece apenas "mais uma praia típica do Nordeste", com seus coqueiros, sua imensidão, seu mar, etc. Mas é também uma praia que, em retrospectiva, já nos parece até suficientemente agradável. Para seu lado esquerdo (além de onde estávamos), perde-se numa distância de coqueiros esparsos e muita areia.

Onde paramos era, por acaso, uma "grande atração" do tal passeio de buggy: uma tal Igreja de Padre (o Frei) Tomás, que foi utilizada como "cenário" ou algo do tipo pela Globo. Vejam aonde foi levada a mentalidade das pessoas; querer conhecer umas ruínas não pelo interesse de uma construção antiga que ali existia, mas porque "apareceu na Globo"... francamente!!!

Depois de um tempo, caminhamos de volta, até onde a turistada fica. Aí a fome era demais. Decidimos almoçar no próprio restaurante "Velas de Cumbuco". Não façam isso. É caro, é mal servido, a porção é pequena e fraca.... R$15,90 por uma moqueca sem graça, que não enganava ninguém!

Voltamos para Fortaleza. Depois de desmaiarmos do início da noite em diante, conseguimos acordar tropegamente e ir até o Bar Pirata. A entrada até que não era caríssima, R$10,00, mas tava lotado (claro, né: a segunda-feira do Pirata é a que tem mais fama). Apesar de ser um local legal (boa a decoração), deve ficar dito que é um lugar onde só os turistas mesmo vão e que o forró ao vivo é mais aquele tipo de forro "misturado", não é "da raiz". Depois disto, ainda voltamos à pé!!!



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